O presidente do MDB-PI, senador Marcelo Castro, reuniu, nesta segunda-feira (16), os dois interessados em representar o partido na disputa pela Prefeitura de Teresina só para dizer que, se não conseguirem se viabilizar, vão ter que ficar quietos.
“Eu vou defender dentro do partido que o MDB tenha candidatura própria, mas, não vamos para uma aventura”, declarou Castro, depois do encontro, em entrevista à imprensa.
Sutil
Foi apenas um modo discreto de dizer que o MDB respeita o posicionamento do deputado estadual Henrique Pires e a do médico Paulo Márcio, os potenciais aventureiros, mas que a legenda prefere o pré-candidato Fábio Novo (PT), o escolhido do governador Rafael Fonteles (PT).
Não convencem ninguém
Não é preciso fazer uma análise técnica para saber que Paulo Márcio é um desconhecido para boa parte do eleitorado teresinense, talvez por isso (principalmente) teve desempenho pífio nas poucas pesquisas de intenção de voto em que aparece como opção. Muito provavelmente nem teria colocado o nome à disposição se não fosse a insistência do vice-governador do Estado, Themístocles Filho (MDB). Márcio acreditou tanto na conversa que até iniciou os eventos políticos e adotou uma pegada popularesca, basta conferir as suas redes sociais.
Henrique Pires nem pré-campanha faz, passou à condição de provável pré-candidato a prefeito da capital mais por birra. Ele e outros colegas de partido não aceitam de forma alguma o “projeto Paulo Márcio”, tido, dentre outras coisas, como um estranho dentro do MDB.
Marcelo Castro leva tão a sério a ideia dos dois que nunca se movimentou no sentido de repreender os comandados que já queimaram a largada para apoiar Fábio Novo.
Comente aqui