A reportagem do Política Dinâmica foi até o extremo Sul do Piauí conferir se algumas das mais importantes obras do empréstimo de R$ 600 milhões do governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal estão sendo executadas. Parte do dinheiro já foi liberada e sacada da conta do convênio, mas a maioria das obras sequer começou a sair do papel. Essa é a realidade de duas estradas que mudariam a vida de muita gente.
Em Corrente, a 870 km de Teresina, o asfaltamento da estrada que dá acesso à região da Chapada das Mangabeiras, na divisa com a Bahia, é um sonho antigo. Moradores da região contam que há quase 100 anos se fala na obra, mas ela nunca virou realidade. Se fosse feita, a pavimentação asfáltica diminuiria a viagem de quem vem da Bahia para a região dos Cerrados piauienses em até 150 km e ainda ajudaria o município de Corrente com arrecadação de ICMS.
ISOLADO DO MUNDO
Outra população que sofre sem estrada é a de Morro Cabeça no Tempo, município bastante pobre da região Sul do Piauí. No dinheiro do empréstimo tomado pelo governo estadual, mais de R$ 15 milhões seriam para asfaltar a principal via de acesso à cidade. Morro Cabeça é um dos quatro municípios do Piauí sem acesso com estrada asfaltada. Por lá, a obra também tem sido motivo de promessas ao longo dos anos. São quase 50 km de Avelino Lopes até à cidade.
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