O presidente do PSL, Sérgio Bandeira, informou que o partido entrou com um mandato de Segurança com pedido de liminar para anular a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Teresina, realizada em novembro de 2017. Na ocasião, o presidente da Casa, vereador Jeová Alencar (PSDB), foi reeleito.
Amigo pessoal do prefeito Firmino Filho (PSDB), Sérgio afirma que a eleição da Casa descumpriu o regimento interno. A eleição foi antecipada e ocorreu um dia após os vereadores aprovarem a proposta de antecipação.
Sérgio afirma que o PSL foi prejudicado com a votação. O partido ficou sem espaço na composição da Mesa Diretora. Os vereadores Luís André e Teresinha Medeiros ficaram de fora. O PSL quer a realização de uma nova eleição.
Ele alega ainda que a eleição não respeitou a cota de 30% da participação das mulheres. Com a eleição, Jeová Alencar já garantiu o mandato no biênio de 2019/2020. Apesar de ser aliado de Firmino, Sérgio nega que a decisão de entrar na Justiça tenha sido orientado pelo tucano. Firmino foi contra à reeleição de Jeová e acusa o vereador de agir orientado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB).
Na abertura do Ano Legislativo, Firmino disse que a casa virou um “puxadinho” de Themítocles. Em resposta, Jeová disse que os vereadores não são empregados de luxo do prefeito e possuem autonomia.
A realização da eleição ocorreu um dia após o feriado do dia 15 de novembro. Na época, Firmino cumpria viagem administrativa na Espanha. O prefeito chegou a acusar de traidores os vereadores da base aliada que votaram com Jeová. O vereador Zé Nito (MDB), aliado de Themístocles Filho, foi expulso da base e passou para a oposição.
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