“PESQUISAS NA SEGURANÇA DO PIAUÍ NÃO SÃO REAIS”, DIZ TERESA BRITTO

A presidente do PV no Piauí, vereadora Teresa Britto, critica a política de segurança do governo do Estado. Segundo ela, as pesquisas que mostram o Piauí como um Estado seguro, não são reais. A vereadora afirma que os dados apresentados fogem da realidade.

Teresa Britto critica segurança pública do Piauí (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Com uma postura de oposição ao Palácio de Karnak, a parlamentar afirma que a segurança é hoje um dos principais problemas enfrentados pela população da capital e do interior do Piauí. “Aparecem pesquisas que não são reais. Sabemos que a maioria da população não faz boletim de ocorrência porque não tem resultado. Muitas vezes a vítima chega na delegacia e não tem nem quem faça o registro da ocorrência. Esses índices apresentados que mostram tudo muito bem não são reais. É preciso que o Governo tenha um olhar diferente com a segurança”, destacou.

Teresa nega que as críticas à segurança ocorram apenas pela fato dela ser oposição ao Palácio de Karnak. As minhas críticas são dentro de uma realidade. Se fosse aliada faria a mesma coisa, cobrando para que o poder público tenha um olhar especial para aquilo que a população sofre, como a segurança pública.  No caso do prefeito Firmino Filho (PSDB) cobro o que precisa melhor. Fui oposição ao Firmino na gestão passada, mas votei nos projetos importantes da cidade e cobrei o que era necessário. Hoje como aliada faça o mesmo. É dessa forma que me comporto”, declarou.

Na eleição de outubro, Teresa deve ser candidata a deputada estadual pelo PV. Dificilmente o partido estará no palanque de Wellington. A sigla deve apoiar um nome de oposição. Ela explica que a decisão será tomada em conjunto com outros partidos que formam um bloco com o PV.

“Estamos conversando com siglas como o PRTB, PSL, PSS e PHS na conjuntura proporcional. Decidimos que esses partidos devem adotar o mesmo candidato a governador. Nossa prioridade nesse momento é primeiro fortalecer o partido para depois se discutir o apoio a um candidato. Temos tempo para isso”, afirmou.  

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